quinta-feira, 13 de julho de 2017

Falando a verdade

Falar a verdade não deveria ser crime! Eu não matei, não roubei, não menti, não difamei, não caluniei... mas eu sou vítima de tudo isso.
Não tenho proteção da justiça, não tenho amigo desembargador para me livrar dos crimes, das ações ilegais cometidas... Aprendi com a vida a me defender das calúnias, das difamações, das perseguições, das intimidações, das agressões, ou seja, de todas as injustiças praticadas contra mim. E olha que não foram nem estão sendo poucas. Sou apenas uma mulher, que tem em si, a única pessoa em busca de defesa, que busca a verdade e que luta por uma sociedade melhor e mais justa, em que a lei não sirva para punir inocentes e acobertar culpados, mas sim, viso um dia, que ela seja igual para todos.
A dona Telma Teixeira de Meneses Nascimento está me acusando de calúnia e difamação por expor a foto do cartório para me defender de mais um dos danos materiais, entre outros tantos, tais como: danos morais, danos psicológicos... os quais temos sofrido, eu e mamãe. A dona Telma diz que passou mal, que teve problemas de pressão alta, mas enquanto isso, ela estava no domingo à noite, na calçada da igreja, mentindo, difamando e caluniando-me para o vigia da praça. O vigia ficou horrorizado com a sua performance, veio falar comigo indignado com tudo que ela falou de mim. O marido dela, O Sr. José Humberto Nascimento, que também estava muito mal da pressão, estava dando tantas pancadas em nossa casa que senti e ouvi um banque que até pensei que ele estivesse derrubado a linha de sustentação do telhado. A filha deles, que também passou mal, estava fotografando todos os ângulos da nossa casa, inclusive dos pedreiros que estavam trabalhando, foi preciso que o pedreiro pedisse para que ela preservasse as imagens dos trabalhadores. 
Nós fomos convocadas a comparecer a secretaria de obras, por termos sido denunciadas pela dona Telma. Deixamos os pedreiros trabalhando e, quando lá chegamos, ela já havia enviado a foto da última coluna de proteção e a soma de todas elas, inclusive a foto que consta na carta que recebemos da secretaria de obras foi uma das tais tiradas por ela. Com o uso do autoritarismo, exigia do órgão da prefeitura, desmanchar todo o trabalho realizado e nos causar mais danos moral e material, desfazendo a ordem antes dada pelo órgão da prefeitura. Nós não somos as únicas vítimas desse cartório, cada um tem a sua história de danos e perdas, as pessoas não se defendem e calam, por pressão e medo, porque ninguém acredita que a justiça possa nos defender deles. Eles são vistos como a lei que manda na cidade. Todos temem, assim como papai, suportou tudo calado até a morte. No que se refere a nós, vou tentar expor as provas que possuo; que tenho e, se não for suficiente, não sei o que vão fazer comigo, mas vou fazer assim mesmo, porque a muito procuro por justiça e não a encontro. Sinto-me como num filme de terror, presa a uma armadilha, onde não vejo uma saída nem a quem pedir socorro, impotente sem voz, onde grito, mas ninguém me ouve. Conseguir um advogado que não tenha envolvimento com alguém a quem o Sr. José possa impedi-lo de agir em minha defesa, fica difícil. Um amigo vendo a nossa situação indicou um advogado que poderia resolvê-la e o trouxe até nós, contei os fatos ocorridos e ele me aconselhou entrar com um processo de usucapião o qual se encontra no Fórum. A Ação de usucapião 0000989 – 95.2011.8.20.0128 está parada há anos e nós continuamos aqui sofrendo agressões, invasões, intimidações e processos contra nós, processos sim, porque esse não foi o primeiro, esse é o primeiro que ela está se expondo, mostrando a cara, porque nos outros, ela se escondeu atrás de terceiros, apenas entrando como testemunha. É o silêncio dos inocentes que clama por socorro, por justiça. De início o advogado achou que fosse um processo simples, que se resolvia logo, mas os anos foram passando e nada foi resolvido. Até que a D. Telma chegou a me agredir na rua e olhando a porta da nossa garagem aberta enquanto eu aguava as plantas, falou: - Isso aí sempre foi meu! Mamãe tendo saído até a porta atraída pelos berros, foi intimidada pelo seu José, que partiu em sua direção e exigiu respeito. Eu que até então continuava calada, mandei que ele desse-se ao respeito. Mamãe que nunca tinha visto uma coisa daquelas, passou mal, ficou alguns dias não se sentindo bem. A partir daí, ele pediu ajuda a Manoel do Carmo, o qual tendo sido informado do dia que o advogado vinha, já o aguardou e interferiu em sua defesa, marcando um encontro entre os dois. O advogado ficou de me dar um retorno sobre a conversa entre eles, mas não me falou nada sobre o que ocorreu, perguntei se havia entregado a última exigência do juiz sobre o processo e ele falou que seu José havia falado que todo mundo já tinha morrido, o vendedor, o comprador e o escrivão. Papai morreu, mas mamãe está viva e a casa pertence a ela, o vendedor morreu, mas tem um filho, o Ivan, que mora em São Paulo e é muito fácil entrar em contato com ele, pois tenho nº de telefone e endereço, caso seja preciso entrar em contato com ele é só me procurar que forneço. O Ivan sofreu um trauma, ao vir visitar a mãe, após a morte do pai, ela também morreu com a sua chegada. Ele jurou nunca mais vir aqui, deixando com a dona Telma, dona do cartório, uma procuração que lhes dar puder de resolver as situações de seus bens. Não sabia ele que, quando o seu pai vendeu o armazém para o meu pai, já não pertencia mais a ele, o dono do cartório já tinha agido com uma escritura com data retroativa, foi o que só fiquei sabendo depois com a declaração do advogado da prefeitura. Chegou ao limite do que pode ser suportável, agora não é mais uma questão de suportar, as últimas ocorrências exige defesa pessoal e o esclarecimento da verdade. A cidade é pequena, e mesmo diante do medo, do pavor que eles transmitem para as pessoas, elas terminam confessando para alguém o fato ocorrido, e a sua impotência diante da situação que os deixam calados. Sei que estou correndo esse risco, que a minha vida está em perigo, mas quero deixar aqui escrito, que qualquer coisa, qualquer ato desse tipo que venha a nos ocorrer, a mim ou a minha mãe, ou a alguém da minha família, que eles sejam responsabilizados e que se faça justiça. Sei que mesmo diante desse medo, alguém já o denunciou e assim, o Sr José foi pego pela justiça quando a promotora Abel Brasil entrou com uma ação contra ele que o levou a aposentadoria forçada num prazo de 30 dias, tendo sido ajudado pelo desembargador Amaro Marinho, o qual o fez passar o cartório para o nome da mulher e continuou com os mesmos atos na prática. Acredito que esse fato ocorrido tenha deixado algum registro. Quando o Sr. José veio para fazer gato na nossa água, eu já tinha trocado o pedreiro e ele me avisou e, a quem eu pedi para impedi-lo e foi o que ele fez quando eu fui trabalhar e ele chegou com os canos e o encanador. Quando a filha do Sr. José estava fotografando a nossa casa, tinha um pedreiro que pediu para que a sua imagem fosse preservada. Quando o amigo da Dona Telma deixou o carro fechando a entrada da nossa garagem as 7:00 hs. da manhã e só retornando ao meio dia acompanhado da dona Telma e da polícia, que pressionaram e interrogaram mamãe enquanto eu estava mal com a pressão alta, mamãe também passou mal; também havia pedreiros trabalhando. A dona Telma sabia que eu não estava tomando o remédio da pressão por necessidade da realização do exame médico que podia ter o resultado adulterado pelo uso do remédio e necessitava sair para ir ao hospital a fim de regularizar a pressão. Acredito na honestidade do pedreiro e no seu senso de justiça, pois já o vi se indignar com a arrogância e a prepotência deles agindo contra mim. Quero evitar o máximo que poder, para não expor a sua vida a perigo, basta a minha, que não é por querer, mas que estou sendo obrigada pelas circunstâncias a me expor e por a minha vida em risco. Porém, se for necessário, vou pedir para testemunhar e espero que a sua vida seja protegida. Estou tentando expor aqui casos que de alguma forma tenha deixado algo como prova, algo escrito, algo que deva ter algum registro na justiça, tal como o caso da promotora Abel Brasil, que deve ter deixado algum registro. Quanto ao face, eu não lembro da D. Telma quando estou postando, ela não é a única pessoa má nesse mundo e quando me refiro a ela é usando a verdade, repassando o que estou passando, é mostrado o lado podre da justiça brasileira, para que as pessoas vejam como funciona.
Nós somos pessoas simples, honestas, vivemos com dignidade e eles não podem fazer nada contra isso, eles querem de alguma forma manchar nossa conduta, já que as outras pessoas que eles conseguiram tomar o que queriam foi tudo porque se envolveram em alguma conduta fora da lei e ele se aproveitou da situação, tal como João Pedro, que se envolveu numa briga e matou um policial e ele se aproveitou da situação para ficar com a fazenda dele. Eles querem nos obrigar de qualquer jeito a fazer algo de errado, já que o alvo deles é a nossa casa. Eu sou o que sou e sou exemplo de dignidade para os jovens que fazem parte do meu trabalho. O meu trabalho me dar várias outras funções ao mesmo tempo, sou professora, sou ouvinte, muitas vezes psicóloga, aprendiz e impulsora de formação de caráter, para mostrar para os meus alunos o melhor caminho a seguir, faço meu trabalho em prol de uma sociedade melhor e mais justa, porque não suporto calada tantas injustiças.
Mamãe é uma senhora de 82 anos de idade. Ela é lúcida, lembra de todos os detalhes com precisão e temos passado por momentos difíceis com as perseguições dos vizinhos. Somos só nós duas, e eu tenho, sozinha, desempenhado trabalho de no mínimo quatro pessoas, sou funcionária publica, sou dona de casa, sou responsável por mamãe e ainda tomo conta de uma mercearia. Pago todas as minhas contas em dia, vivemos de acordo com o que a nossa renda permite e não admito que alguém ainda queira nos tirar aquilo que é fruto do nosso trabalho e que por direito nos pertence.

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